Em 539 aC Ciro, o Grande, conquistou a Babilônia e libertou o povo judeu de seu exílio. A Bíblia registra que, antes desse evento, os judeus haviam se espalhado por diferentes regiões do mundo como resultado de sua rebelião contra Deus e da construção da Torre de Babel.

Essa famosa história bíblica foi contada e recontada ao longo dos séculos, mas os estudiosos há muito debatem se ela foi ou não baseada em um evento real.
Consequentemente, muitos têm teorizado que O Grande Zigurate foi construído pelos babilônios como uma réplica de uma torre anterior que eles acreditavam ter sido construída pelo rei Nimrod (também conhecido como Cuth) para alcançar o céu. Esta teoria foi agora confirmada com a descoberta de evidências que corroboram sua existência.
Arqueólogos descobriram a primeira evidência material da existência da Torre de Babel – uma antiga tabuleta que remonta ao século VI aC. A placa retrata a própria torre e o governante da Mesopotâmia, Nabucodonosor II.

A placa memorial foi encontrada há quase 100 anos, mas só agora os cientistas começaram a estudá-la. A descoberta tornou-se uma importante prova da existência da torre, que, segundo a história bíblica, causou o aparecimento de diferentes línguas na terra.
Os cientistas sugerem que a construção da torre bíblica foi iniciada perto de Nabopolassar durante o reinado do rei Hammural (cerca de 1792-1750 aC). No entanto, a construção foi concluída apenas 43 anos depois, na época de Nabucodonosor (604-562 aC).
De acordo com os cientistas, o conteúdo da antiga tabuinha coincide em grande parte com a história bíblica. A este respeito, surgiu a questão - se a torre realmente existiu, então quão verdadeira é a história da ira de Deus, que privou as pessoas de uma linguagem comum. Talvez algum dia uma resposta seja encontrada para esta pergunta.